Em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra. Portanto, não se pode criar algo do nada nem transformar algo em nada, lei válida na cozinha...
Mas isso não é um blog de química, física ou de dicas para pré-vestibulandos... A conversa aqui é sobre prazeres! Principalmente aqueles advindos da boa mesa. E um destes prazeres é aproveitar aquilo que "sobrou" de uma refeição e você inteligentemente guardou ou congelou...
Em post de Junho de 2012 (BACALHAU E SEUS PRAZERES), contei uma pequena tradição familiar de preparo de bacalhau em algumas ocasiões especiais. Pois bem no almoço de Páscoa deste ano, repetimos a tradição e, como também faz parte da tradição, levei uma pequena "marmita". Ao chegar em casa, coloquei o vasilhame devidamente acondicionado no freezer e o esqueci... Teve seu lado bom e o ruim... O ruim que eu não repeti este manjar no dia seguinte, quando seus paladares se aprimoram, mas o lado bom é que quando fiz uma avaliação do que tinha do freezer para incrementar aquele risoto inocente, quase dei um pulo de alegria!
- 500 g de arroz arbóreo;
- 100 g de manteiga;
- 01 xícara de chá de vinho branco;
- 01 cebola grande picada;
- 01 talo de salsão picado;
- 02 dentes de alho picados;
- 100 g de manteiga;
- 100 ml de crene de leite fresco;
- 01 l de caldo de legumes;
- Azeite quanto baste;
- Sal e pimenta do reino negra a gosto.
Como a base do risoto seria o restante da bacalhoada e ela estava congelada, iniciei colocando o vasilhame da mesma em banho maria, por cerca de 30 a 40 minutos. Transferi para um outro vasilhame o conteúdo agora descongelado e reservei.
A seguir aqueci uma panela em fogo alto, adicionei um fio de azeite e metade da manteiga. Refoguei a cebola, o alho e o salsão. Coloquei então o arroz, mexi e o deixei fritar até que que ele adquirisse uma coloração translúcida. Adicionei o vinho e esperei evaporar, mexendo levemente.
Neste momento coloquei a bacalhoada descongelada, sempre mexendo. Comecei então a adicionar o caldo de legumes, também mexendo regular e suavemente, por aproximadamente 25 minutos, até que o arroz estivesse al dente.
Neste caso, a bacalhoada já havia sido temperada, logo não precisei corrigir o sal. Adicionei apenas um pouco de pimenta do reino. Desliguei o fogo e adicionei o restante da manteiga e o creme de leite, mexi e deixei que ele fosse incorporado, por uns cinco minutos, com a panela tampada.
Servi salpicado com salsa e parmesão ralado, além de um bom fio de azeite.
Parafraseando a Lei da Conservação das Massas, vai a Lei Petits Plaisirs: " Na cozinha, algo sempre é criado, nunca se perdendo e sempre se transformando..."
Servi salpicado com salsa e parmesão ralado, além de um bom fio de azeite.
Parafraseando a Lei da Conservação das Massas, vai a Lei Petits Plaisirs: " Na cozinha, algo sempre é criado, nunca se perdendo e sempre se transformando..."
Putz....deve ter ficado muito bom!!! Vou lembrar e provar apos a proxima bacalhoada la em casa...hehehehe.... acho q vai ser uma surpresa boa pra todos!!!
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