![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUF_XsckUkazUgYg8G3pqOpjpJNQNFA74HHBcfjVMzgQLRSSsM0h4uKRsHy-2lITKQS7_-sbyc7qtjB0M444P-sKBh-oFVf1FiQPqXBz4RmXLLJV63CH6bCByl3bKPF_u9QeQF0xp2oTM/s320/blogger-image-95124205.jpg)
A carne de sol é o resultado de um método de conservar alimentos de origem animal, salgando e secando ao sol as peças de carne, em geral bovina. Ela é erroneamente confundida com carne seca, que tem um processo semelhante de confecção, o que confere uma diferença fundamental em seu sabor final A carne de sol é ligeiramente salgada e depois colocada para secar em local coberto e ventilado. O processo de secagem é rápido e o interior da carne fica úmido e macio. Já a carne seca leva mais sal e é empilhada em locais secos para sua desidratação. O resultado final é que a carne seca fica bem mais salgada se comparada com a carne de sol.
O processo artesanal de preparo da carne de sol é muito comum na região norte do meu estado, Minas Gerais, que é uma região que possui semelhanças geográficas e culturais com o Nordeste do nosso país.
Para fazer a carne para o recheio optei por dessalgá-la em água gelada, por cerca de 36 horas, trocando a água a cada seis horas e deixando na geladeira. Ela foi então cozida em panela de pressão, temperada com sal e pimenta do reino a gosto, uma cebola grande picada grosseiramente, dois dentes de alho, além de um bouquet garni para agregar sabor. Ela foi então desfiada e montada nos vasilhames conforme a receita descrita no post anterior, que também mudei um pouco no creme de mandioca que ao invés de leite e requeijão, usei creme de leite fresco, parmesão ralado e uma pitada de noz moscada.
Deve ter ficado bom... Meus convidados só deixaram restar um vasilhame, ainda bem porque o coitado do cozinheiro também tem fome...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0cuCkz8DNC0ycMOwRKyTTpiwVwsLLR0jUL-hWQ0Ea2a8Yanj0QQBmaFnwJ3uipuw7HDZUMb5X0yB_ZKeU8svYtnTUt4QTUlM1OIdlpWQtguoJ-U0iQmXvVs-gz9DkCmDmjBFXPjJNnKQ/s320/blogger-image-300916087.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Decifra-me ou devoro-te!" - A Esfinge em Édipo-Rei de Sófocles.